segunda-feira, 21 de setembro de 2015
"Deu chuva pra hoje" - Resumo dos capítulos
"Deu chuva pra hoje"
"Deu chuva pra hoje" é uma HQ de Fábio Guimarães (arte) e Thales Ramos (roteiro), de 60 páginas, que se passa no centro do município do Rio de Janeiro. Em seis histórias, de 10 páginas cada uma, personagens se cruzam e a cidade também é personagem.
Portfólio de Fábio Guimarães.
Um reencontro de ex-namorados sob a pressão do apertado horário de almoço. O pai ausente que tenta conseguir ingressos para ir ao um jogo de futebol decisivo com o filho. O gigante de coração sensível que abre mão de um desejo para salvar o cruzeiro de aniversário de casamento dos pais. O velho sambista que vive seu dia de glória na tradicional Pedra do Sal, um dos redutos mais populares do samba na cidade. A motorista de ônibus que vive a expectativa do resultado de um concurso público que a livrará da truculência do trânsito das ruas. Dois anjos amigos, um celeste e outro infernal, que passeando pela cidade, observam todos esses personagens e especulam sobre a humanidade.
Com pressa, esperança, ansiedade, amor e pessimismo, eles deslizam pela cidade tomando decisões de vida num apertado período de tempo, pois está prevista uma daquelas poderosas e tradicionais chuvas de verão que engessam as ações de quem mora no Rio de Janeiro.
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terça-feira, 28 de julho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
É de pequenas coisas II - Menores ainda...mais importantes ainda.
Disca o número com o DDD da cidade.
-Oi, sou eu.
-Oi (carregado no i), quanto tempo, como você está?
-Cara, estou bem e você?
-Tudo bem, quanto tempo. (de novo)
A essa hora já preocupado com o rumo da conversa. Sabia que renderia. Número de celular. A conta, depois...
-Olha só minha mãe está indo pra aí. Estou te mandando uma coisa que fiz.
-Cara que legal. O que você tem feito?
-Então, estou nessa correria.
-Cara que legal. Feliz por você. Mas olha só, eu estou com 'minino' novo em casa, quando sua mãe vai embora? Está ruim para sair de casa, ele só tem um mês.
-Você teve filho?O menino é seu?
-Sim.
-Mas estive aí e você não me disse que estava grávida.
-É porque eu não sabia.
-Qual o nome dele?
-Emanuel.
-Que bonito. Parabéns.
-Cara estou feliz por você. É bom isso que você está fazendo.
Nó na garganta pela notícia do Emanuel. Deve ser lindo. Se como a mãe, deve ser.
-Então, parabéns de novo. Eu queria que você tivesse um filho meu, mas já que não teve, tudo de bom, feliz ano novo.(Pensando na conta. Era número de celular, interurbano. Ratifico!)
-Ai que bom falar com você. Quando eu tiver tempo eu deixo uma mensagem no orkut, te mando email.
Recursos. Email, orkut. Viva a tecnologia né? Depois do orkut, quem não tem ou deixou de ter, está sumido. Enfim, sempre no mesmo lugar. Mas tá sumido!
Enfim, bem-vindo Emanuel.
Eternamente a mãe do Emanuel.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Meu camarada
Emocionado, digo a Coq em forma de agradecimento que se ele for tão promissor engenheiro quanto poeta, fará fortuna e fumará charuto na nota de 100 dólares nos nossos churrascos.
Seguem os versos que se encontram no metacentro, onde ele dá plantão:
CICATRIZES DO SAMBA
para as leis da gravidade,
por menor a desvantagem na competição...
Quando jurei amizade ao primeiro vento que ali batesse.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Um bom (re)encontro
Simone é apaixonante.
Faz algum tempo que baixei algumas de suas músicas, mas esse dias pipocou Baião Barroco (Cavalo-marinho) (c/ Juarez Moreira) e redescobri uma paixão adormecida. Daquelas que você tinha esquecido, mas num dia quando menos espera dá de cara na noite.
Escutei a música mais de dez vezes seguidas, a princípio me pareceu uma letra difícil entender. Como tudo que é bom, não se entende de primeira. A letra é lúdica e me remete a um monte de coisas boas. Lembra-me festas populares, como Folia de Reis, por exemplo.
Ela faz imagens bonitas e o canto dela também é lindo e emocionante.
Letrista genial, ela tem andado com gente boa nos seus discos como Milton Nascimento, Francis Hime, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Ivan Lins, Elba Ramalho e Maria Bethânia.
O reencontro com a música de Simone e do “...cavalo-marinho deixado no azul..”, me dizem que nem sempre o encontro com uma paixão antiga é incomoda e torturante.
Sigo eu com ela na caixa de som.
Mais sobre Simone Guimarães aqui e acolá.