Simone é apaixonante.

Faz algum tempo que baixei algumas de suas músicas, mas esse dias pipocou Baião Barroco (Cavalo-marinho) (c/ Juarez Moreira) e redescobri uma paixão adormecida. Daquelas que você tinha esquecido, mas num dia quando menos espera dá de cara na noite.
Escutei a música mais de dez vezes seguidas, a princípio me pareceu uma letra difícil entender. Como tudo que é bom, não se entende de primeira. A letra é lúdica e me remete a um monte de coisas boas. Lembra-me festas populares, como Folia de Reis, por exemplo.
Ela faz imagens bonitas e o canto dela também é lindo e emocionante.
Letrista genial, ela tem andado com gente boa nos seus discos como Milton Nascimento, Francis Hime, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Ivan Lins, Elba Ramalho e Maria Bethânia.
O reencontro com a música de Simone e do “...cavalo-marinho deixado no azul..”, me dizem que nem sempre o encontro com uma paixão antiga é incomoda e torturante.
Sigo eu com ela na caixa de som.
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