terça-feira, 27 de novembro de 2007

Um bom (re)encontro

Sinto falta de mulheres nas fichas técnicas dos cds, ainda são poucas as que compõem e gravam (ou que são gravadas). Quando descobri Simone Guimarães ela preencheu uma parte desse vazio. A descobri tem mais ou menos três anos no disco Noturno Copacabana, onde ela assinava Pra Jackson e Almira e Rasgando Seda, musicadas por Guinga.

Simone é apaixonante.












Faz algum tempo que baixei algumas de suas músicas, mas esse dias pipocou Baião Barroco (Cavalo-marinho) (c/ Juarez Moreira) e redescobri uma paixão adormecida. Daquelas que você tinha esquecido, mas num dia quando menos espera dá de cara na noite.

Escutei a música mais de dez vezes seguidas, a princípio me pareceu uma letra difícil entender. Como tudo que é bom, não se entende de primeira. A letra é lúdica e me remete a um monte de coisas boas. Lembra-me festas populares, como Folia de Reis, por exemplo.

Ela faz imagens bonitas e o canto dela também é lindo e emocionante.

Letrista genial, ela tem andado com gente boa nos seus discos como Milton Nascimento, Francis Hime, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Ivan Lins, Elba Ramalho e Maria Bethânia.

O reencontro com a música de Simone e do “...cavalo-marinho deixado no azul..”, me dizem que nem sempre o encontro com uma paixão antiga é incomoda e torturante.

Sigo eu com ela na caixa de som.

Mais sobre Simone Guimarães aqui e acolá.