*Post dedicado a maiores de 23 anos. Mas quem tem menos pode chegar que a gente troca.
"Carmem uma jovem do subúrbio carioca que faz pacto com a pombagira prometendo poder de sedução sobre todos os homens". Tem também:"Rio de Janeiro, 1961. A estudande de sociologia Jocasta é filha do ativista político Túlio Silveira, tem 18 anos e participa do movimento político do país, abalado pela renúncia do presidente Jânio Quadros. Ela se apaixona por Laio, um jovem alienado que vive da mesada do pai. Místico, Laio não dá um passo sem consultar seu guru e amigo Argemiro, a quem recorre quando recebe a notícia da gravidez de Jocasta. Os búzios mostram que seu filho irá odiá-lo e que terá uma relação amorosa com a mãe. Assustado, Laio planeja o sumiço da criança". Essas são respectivamentes as sinopses das novelas Carmem(Manchete) de Glória Perez e Mandala(Globo) de Dias Gomes. Ambas eu catei no site Teledramaturgia.
Já pelas sinopses, dá pra ver que as polêmicas das páginas da vida do Maneco, não davam nem
para o café com as novelas de antigamente. Entediado pela programação da tevê aberta foi que caí nesse site, procurando sobre as dores de cabeça intermináveis de Renato Vilar, o escroque interpretado por Tarcísio Meira em Roda de fogo e por meu ídolo Lucas, jogador de futebol de várzea paulista em Vereda Tropical. Entrando lá, dá-se de cara com um site bem cuidado com links para produções de teledramaturgia brasileira em geral de todas as épocas e emissoras. Até pra quem não é saudosista, bate uma tristeza quando você dá uma lida no site, nas histórias e nas polêmicas que elas geraram e compara com o que se produz hoje. A gente percebe porque quem viu Armação Ilimitada -uma quebra na linguagem televisiva- comendo Skiny de presunto não consegue assistir Malhação -uma quebra na inteligência televisiva- comendo batata Pringles. A gente lembra também que novela das sete já teve Top Model e nem sempre foi Marcos Pasquim fazendo papel do Humberto Martins, correndo no cio o tempo inteiro sem camisa.
Entrem lá que vale a pena. Vejam porque Roque Santeiro foi proibida pela censura, como Pantanal ameçou o ibope da globo e por que Lauro César Muniz teve que mudar os destinos de O Salvador da Pátria por causa do embate político entre Lula e Collor nas eleições presidenciais de 89.
Deixo aqui a abertura de Mandala, a música já é pura pressão.
A propósito, eu morria de medo do Argemiro.
2 comentários:
Põe a abertura de O Sorriso do Lagarto também. Mal-estarrrrrrrrrr!
Bom resgate!
Foi no sorriso do lagarto que q rolou o boato q tony ramos tava peganu a maitê proença... Eu li isso na epoca, na revista da manchete! hauahauaua!!!
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