quinta-feira, 22 de março de 2007

O mavioso Guinga

Óh só, o cara é considerado o maior compositor brasileiro nos últimos 20 anos.

Sendo assim, o maior dos que estão na ativa.

Por estar lançando seu novo trabalho, "Casa de Villa", pererecou na capa de todos os cadernos de cultura do país: O Globo, Zero Hora, JB, O Dia, Estado de Minas.

Carioca da gema, morador do agora folhetinesco Leblon, é cria do subúrbio, morando em quase todos os bairros que beiram a linha do trem.

Um esteta do violão. Sua obra é o resumo da música brasileira. Baiões, valsas, choros, sambas. É pau pra toda obra, ném.

Então, vou dizer o que tá pegando, fiel. Eu bato cartão também no blog "O Samba" e é lá que o cara que to falando concedeu uma entrevista. O cara é o Guinga.

Ou melhor: Guinga é o cara. Em pleno domingo de céu de brigadeiro, ele nos recebeu (eu, Bruno Villas Boas e Emiliano Mello) e abriu o verbo. Já adianto que muita coisa que ele disse no blog, não disse nos jornais e outras me arrisco a dizer que nunca li em lugar nenhum. Sente o drama:

E a sua amizade com o Nelson Cavaquinho?
- O Nelson eu tive uma intimidade, assim, que beirava a esculhambação. A gente saía pela madrugada, ele ficava embriagado, ia ver as prostitutas. Ia nos bares de travestis ver shows, tocava músicas junto com os travestis… Quando amanhecia, o dia claro, ele queria ir para a praça Tiradentes. Tinha um botequim lá onde ele ficava bebendo até o meio-dia.


Como você enxerga essa questão cultural e qual a conseqüência disso para a divulgação da sua música?
- Isso passa pelos produtores. A música está nas mãos dos produtores, são eles que decidem o que o público vai ouvir. Tem muita gente em cargo errado por aí. Mas a cultura não tem dono. Vocês estavam falando do Rio, a prefeitura do Rio nunca me chamou para fazer nada. O César maia não me conhece. O presidente Lula parece que não se preocupa com a cultura, só apóia projetos assistencialistas. Ele diz que governa para o povo. Ora, o povo gosta de cultura… Daqui a pouco o Lula vai fazer o “Caverna Família”, o “vale-tigre”, é uma pena.

Não perde tempo tempo não, coléga.

Clica aqui e corre pra ler.



Um comentário:

Anônimo disse...

Valeu ném...tô indo ler agora merrrmo!